Festinha de aniversário, em fins quaisquer...
A casa cheia, eu cansado. Tonto, por sinal. Prá falar a verdade, não curto muito essa de festa de família, porque me sinto um indivíduo deslocado, não consigo traçar um paralelo de interesse com os sujeitos parentes. Mas, por consideração a gente vai né? Acaba não arrumando desculpa tão esfarrapada: matar duas vezes, em dois anos a festa é meio incompreensível, pra qualquer papo que se tente esboçar. "O ano tem 365 dias e justo no meu aniversário você decidiu arranjar problema?". Pois é, vamos que depois de duas horas eu já tava de saco cheio de forjar uma social.
O que será o ser alguém
sem retrucar sua forma
que no meu espelho se reflete?
Ainda tomo uma pra ficar mais bêbado
me entrego ao vício pra esquecer a cor dos olhos,
embriagar-se mais uma vez...
pra ver se funciona,
se o cigarro apagado fere na alma
como uma despedida dos seus lábios
que não conheci
e jamais conhecerei...
O que será o ser alguém
sem retrucar sua forma
que no meu espelho se reflete?
Ainda tomo uma pra ficar mais bêbado
me entrego ao vício pra esquecer a cor dos olhos,
embriagar-se mais uma vez...
pra ver se funciona,
se o cigarro apagado fere na alma
como uma despedida dos seus lábios
que não conheci
e jamais conhecerei...
1 Comments:
Pois é! Eu também muitas vezes sinto isso. Posso estar rodeado de pessoas, muitas pessoas, parentada, e tal, mas muitas vezes parece que estou ali por obrigação, para cumprir tabela.
É uma sensação bem desagradável mesmo, de estar isolado.
Um link para você:
http://in-pensato.blogspot.com/2006/03/maravilhas-do-portugus.html
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